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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Alen Ginsberg



Alen Ginsberg (Louis Allen)

# CAPA # SIX AROUND 60 # SEIS POETAS # READINGS # UM POEMA # UM CONVITE

O UIVO *para Carl Solomon I

Eu vi os expoentes da minha geração, destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa, hiperstenite com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato celestial com o dínamo estrelado da maquinaria da noite,


que pobres esfarrapados e olheiras fundas, viajaram fumando sentados na sobrenatural escuridão dos miseráveis apartamentos sem água quente, flutuando sobre os tetos das cidades contemplando o jazz,


que desnudaram seus cérebros ao céu sob o Elevado e viram anjos maometanos cambaleando iluminados nos telhados das casas de cômodos,


que passaram por universidades com olhos frios e radiantes alucinando Arkansas e tragédias à luz de Blake entre os estudiosos da guerra,


que foram expulsos das universidades por serem loucos & publicarem odes obscenas nas janelas do crânio,


que se refugiaram em quartos de paredes de pintura descascada em roupa de baixo queimando seu dinheiro em cestos de papel escutando o Terror através da parede,


que foram detidos em suas barbas púbicas voltando por Laredo com um cinturão de marihuana para Nova Iorque,


que comeram fogo em hotéis mal pintados ou beberam terebentina em Paradise Alley, morreram ou flagelaram seus torsos noite após noite com som, sonhos, com drogas, com pesadelos na vigília, álcool e caralhos em intermináveis orgias, incomparáveis ruas cegas sem saída de nuvem trêmula, e clarão na mente pulando nos postes dos pólos de Canadá & Paterson, iluminando completamente o mundo imóvel do Tempo intermediário, solidez de Peiote dos corredores, aurora de fundo de quintal das verdes árvores do cemitério, porre de vinho nos telhados, fachadas de lojas de subúrbio na luz cintilante de neon do tráfego na corrida de cabeça feita do prazer, vibrações de sol e lua e árvore no tronco de crepúsculo de inverno de Brooklyn, declamações entre latas de lixo e a suave soberana luz da mente,


que se acorrentaram aos vagões do metrô para o infindável percurso do Battery ao sagrado Bronx de benzedrina até que o barulho das rodas e crianças os trouxesse de volta, trêmulos, a boca arrebentada o despovoado deserto do cérebro esvaziado de qualquer brilho na lúgubre luz do Zoológico,


que afundaram a noite toda na luz submarina de Bickford´s, voltaram à tona e passaram a tarde de cerveja choca no desolado Fuggazi´s escutando o matraquear da catástrofe na vitrola automática de hidrogênio,


que falaram setenta e duas horas sem parar do parque ao apê ao bar ao Hospital Bellevue ao Museu à Ponte do Brooklyn, batalhão perdido de debatedores platônicos saltando dos gradis das escadas de emergência dos parapeitos das janelas do Empire State da Lua, tagarelando, berrando, vomitando, sussurrando fatos e lembranças e anedotas e viagens visuais e choques nos hospitais e prisões e guerras, intelectos inteiros regurgitados em recordação total com os olhos brilhando por sete dias e noites, carne para a sinagoga jogada à rua,


que desapareceram no Zen de Nova Jersey de lugar algum deixando um rastro de postais ambíguos do Centro Cívico de Atlantic City, sofrendo suores orientais, pulverizações tangerianas de ossos e enxaquecas da China por causa da falta da droga no quarto pobremente mobiliado de Newark,


que deram voltas e voltas à meia noite no pátio da ferrovia perguntando-se aonde ir e foram, sem deixar corações partidos,


que acenderam cigarros em vagões de carga, vagões de carga, vagões de carga, que rumavam ruidosamente pela neve até solitárias fazendas dentro da noite do avô,


que estudaram Plotino, Poe, São João da Cruz, telepatia e bop-cabala pois o Cosmos instintivamente vibrava a seus pés em Kansas,


que passaram solitários pelas ruas de Idaho procurando anjos índios e visionários que eram anjos índios e visionários


que só acharam que estavam loucos quando Baltimore apareceu em estase sobrenatural,


que pularam em limusines com o chinês de Oklahoma no impulso da chuva de inverno na luz das ruas da cidade pequena à meia-noite,


que vaguearam famintos e sós por Huston procurando jazz ou sexo ou rango e seguiram o espanhol brilhante para conversar sobre a América e a Eternidade, inútil tarefa, e assim embarcaram num navio para a África,


que desapareceram nos vulcões do México nada deixando além da sombra das suas calças rancheiras e a lava e a cinza da poesia espalhadas pela lareira Chicago,


que reapareceram na Costa Oeste investigando o FBI de barba e bermudas com grandes olhos pacifistas e sensuais nas suas peles morenas, distribuindo folhetos ininteligíveis,


que apagaram cigarros acesos nos seus braços protestando contra o nevoeiro narcótico de tabaco do Capitalismo,


que distribuiram panfletos supercomunistas em Union Square, chorando e despindo-se enquanto as Sirenes de Los Alamos os afugentavam gemendo mais alto que eles e gemiam pela Wall Street e também gemia a balsa de Staten Island


que caíram em prantos em brancos ginásios desportivos, nus e trêmulos diante da maquinaria de outros esqueletos,


que morderam policiais no pescoço e berraram de prazer nos carros de presos por não terem cometido outro crime a não ser sua transação pederástica e tóxica,


que uivaram de joelhos no metrô e foram arrancados do telhado sacudindo genitais e manuscritos,


que se deixaram foder no rabo por motociclistas santificados e berraram de prazer,


que enrabaram e foram enrabados por esses serafins humanos, os marinheiros, carícias de amor atlântico e caribeano,


que transaram pela manhã e ao cair da tarde em roseirais, na grama de jardins públicos e cemitérios, espalhando livremente seu sêmen para quem quisesse vir,


que soluçaram interminavelmente tentando gargalhar mas acabaram choramingando atrás de um tabique de banho turco onde o anjo loiro e nu veio trespassá-los com sua espada,


que perderam seus garotos amados para as três megeras do destino, a megera caolha do dólar heterossexual, megera caolha que pisca de dentro do ventre e a megera caolha que só sabe sentar sobre sua bunda retalhando os dourados fios intelectuais do tear do artesão,


que copularam em êxtase insaciável com um garrafa de cerveja, uma namorada, um maço de cigarros, uma vela, e caíram na cama e continuaram pelo assoalho e pelo corredor e terminaram desmaiando contra a parede com uma visão da boceta final e acabaram sufocando o derradeiro lampejo da consciência,


que adoçaram as trepadas de um milhão de garotas trêmulas ao anoitecer, acordaram de olhos vermelhos no dia seguinte mesmo assim prontos para adoçar trepadas na aurora, bundas luminosas nos celeiros e nus no lago,


que foram transar em Colorado numa miríade de carros roubados à noite, N.C., herói secreto destes poemas, garanhão e Adônis de Denver – prazer ao lembrar suas incontáveis trepadas com garotas em terrenos baldios & pátios dos fundos de restaurantes de beira de estrada, raquíticas fileiras de poltronas de cinema, picos de montanha cavernas com esquálidas garçonetes no familiar levantar de saias solitário à beira da estrada & especialmente secretos solipsismos de mictórios de postos de gasolina & becos da cidade natal também,


que se apagaram em longos filmes sórdidos, foram transportados em sonho, acordaram num Manhattan súbito e conseguiram voltar com uma impiedosa ressaca de adegas de Tokay e horror dos sonhos de ferro da Terceira Avenida &cambalearam até as agências de desemprego,


que caminharam a noite toda com os sapatos cheios de sangue pelo cais coberto por montões de neve, esperando que uma porta se abrisse no East River dando para um quarto cheio de vapor e ópio,


que criaram grandes dramas suicidas nos penhascos de apartamentos do Huston à luz azul de holofote antiaéreo da luta & suas cabeças receberão coroas de louro no esquecimento,


que comeram o ensopado de cordeiro da imaginação ou digeriram o caranguejo do fundo lodoso dos Rios de Bovery,


que choraram diante do romance das ruas com seus carrinhos de mão cheios de cebola e péssima música,


que ficaram sentados em caixotes respirando a escuridão sob a ponte e ergueram-se para construir clavicórdios em seus sótãos,


que tossiram num sexto andar do Harlem coroando de chamas sob um céu tuberculoso rodeados pelos caixotes de laranja da teologia,


que rabiscaram a noite toda deitando e rolando sobre invocações sublimes que ao amanhecer amarelado revelaram-se versos de tagarelice sem sentido,


que cozinharam animais apodrecidos, pulmão coração pé rabo borsht & tortilhas sonhando com o puro reino vegetal,


que se atiraram sob caminhões de carne em busca de um ovo,


que jogaram seus relógios do telhado fazendo seu lance de aposta pela Eternidade fora do Tempo & despertadores caíram em suas cabeças por todos os dias da década seguinte,


que cortaram seus pulsos sem resultado três vezes seguidas, desistiram e foram obrigados a abrir lojas de antiguidades onde acharam que estavam ficando velhos e choraram,


que foram queimados vivos em seus inocentes ternos de flanela em Madison Avenue no meio das rajadas de versos de chumbo & o estrondo contido dos batalhões de ferro da moda & os guinchos de nitroglicerina das bichas da propaganda & o gás mostarda de sinistros editores inteligentes ou foram atropelados pelos táxis bêbados da Realidade Absoluta,


que se jogaram da ponte de Brooklyn, isso realmente aconteceu, e partiram esquecidos e desconhecidos para dentro da espectral confusão das ruelas de sopa & carros de bombeiros de Chinatown, nem uma cerveja de graça,


que cantaram desesperados nas janelas, jogaram-se da janela do metrô saltaram no imundo rio Paissac, pularam nos braços dos negros, choraram pela rua afora, dançaram sobre garrafas quebradas de vinho descalços arrebentando nostálgicos discos de jazz europeu dos anos 30 na Alemanha, terminaram o whisky e vomitaram gemendo no toalete sangrento, lamentações nos ouvidos e o sopro de colossais apitos a vapor,


que mandaram brasa pelas rodovias do passado viajando pela solidão da vigília da cadeia de Gólgota de carro envenenado de cada um ou então a encarnação do Jazz de Birmingham,


que guiaram atravessando o país durante setenta e duas horas para saber se eu tinha tido uma visão ou se ele tinha tido uma visão para descobrir a Eternidade,


que viajaram para Denver, que morreram em Denver, que retornaram a Denver & esperaram em vão, que espreitaram Denver & ficaram parados pensando & solitários em Denver e finalmente partiram para descobrir o Tempo & agora Denver está saudosa de seus heróis,


que caíram de joelhos em catedrais sem esperança rezando por sua salvação e luz e peito até que a alma iluminasse seu cabelo por um segundo,


que se arrebentassem nas suas mentes na prisão aguardando impossíveis criminosos de cabeça dourada e o encanto da realidade em seus corações que entoavam suaves blues de Alcatraz,


que se recolheram ao México para cultivar um vício ou às Montanhas Rochosas para o suave Buda ou Tânger para os garotos do Pacífico Sul para a locomotiva negra ou Havard para Narciso para o cemitério de Woodlaw para a coroa de flores para o túmulo,


que exigiram exames de sanidade mental acusando o rádio de hipnotismo & foram deixados com sua loucura & e mãos & um júri suspeito,


que jogaram salada de batata em conferencistas da Universidade de Nova Iorque sobre Dadaísmo e em seguida se apresentaram nos degraus de granito do manicômio com cabeças raspadas e fala de arlequim sobre suicídio, exigindo lobotomia imediata, e que em lugar disso receberam o vazio concreto da insulina metrazol choque elétrico hidroterapia psicoterapia terapia ocupacional pingue-pongue & amnésia,


que num protesto sem humor viraram apenas uma mesa simbólica de pingue-pongue mergulhando logo a seguir na catatonia, voltando anos depois, realmente calvos exceto por uma peruca de sangue e lágrimas e dedos para a visível condenação de louco nas celas das cidades-manicômio do Leste, Pilgrim State, Rockland, Greystone, seus corredores fétidos, brigando com os ecos da alma, agitando-se e rolando e balançando no banco de solidão à meia-noite dos domínios de mausoléu druídico do amor, o sonho da vida um pesadelo, corpos transformados em pedras tão pesadas quanto a lua, com a mãe finalmente ***** e o último livro fantástico atirado pela janela do cortiço e a última porta fechada às 4 da madrugada e o último telefone arremessado contra a parede em resposta e o último quarto mobiliado esvaziado até a última peça de mobília mental, uma rosa de papel amarelo retorcida num cabide de arame do armário e até mesmo isso imaginário, nada mais que um bocadinho esperançoso de alucinação


– ah, Carl, enquanto você não estiver a salvo eu não estarei a salvo e agora você está inteiramente mergulhado no caldo animal total do tempo –


e que por isso correram pelas ruas geladas obcecadas por um súbito clarão da alquimia do uso da elipse do catálogo do metro inviável & do plano vibratório,


que sonharam e abriram brechas encarnadas no Tempo & Espaço através de imagens justapostas e capturaram o arcanjo da alma entre 2 imagens visuais e reuniram os verbos elementares e juntaram o substantivo e o choque da consciência saltando numa sensação de Pater Omnipotens Aeterne Deus, para recriar a sintaxe e a medida da pobre prosa humana e ficaram parados à sua frente, mudos e inteligentes e trêmulos de vergonha, rejeitados todavia expondo a alma para conformar-se aoritmo do pensamento em sua cabeça nua e infinita, o vagabundo louco e Beat angelical no Tempo, desconhecido mas mesmo assim deixando aqui o que houver para ser dito no tempo após a morte, e se reergueram reencarnados na roupagem fantasmagórica do jazz no espectro de trompa dourada da banda musical e fizeram soar o sofrimento da mente nua da América pelo amor num grito de saxofone de eli eli lama lama sabactani que fez com que as cidades tremessem até seu último rádio, com o coração absoluto do poema da vida arrancado de seus corpos bom para comer por mais mil anos.




'6 Poets at the Six Gallery' - Nossa releitura ocorreu em 8 de outubro de 2015, foram poemas coletados do livro A Nova Visão de Blake aos Beats, de Michael Mcclure, com tradução de Daniel Bueno, Luiza Leite & Sergio Cohn, lançado pela Azougue Editoral [2005]; e os poemas de John Hoffman, que foram livremente traduzidos por Marcelo Nietzsche, a partir do livro Tau & Journey to the End - Philip Lamantia, John Hoffman, lançado pela City Lights Pocket Poets Series [2008].
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Um Convite


7 de Outubro de 2015 [4ª-FEIRA] às 20hs, na Galeria Índica

LOCAL: R. Visconde de Pirajá, 82 Lj. 117 [sub]

**APOIO: Azougue Editorial



APRESENTAÇÃO:


Através de uma homenagem aos 60 anos da leitura na Six Gallery, quando a Beat Generation se fez conhecida nacionalmente nos Estados Unidos, procuramos fazer uma "releitura" do citado evento apresentando, principalmente, por meio de poesia as relações afetivas de construção e de projeção da beat generation.

Situamos a beat generation em seu tempo histórico e cultural.

Com isso evidenciamos seu diálogo não só com uma "tradição marginal" norte-americana mas com as vanguardas históricas e seu princípio de trazer a vida para a arte - notadamente com o surrealismo.

Seu comprometimento com o mundo por uma ação não só literáriamente. Seu engajamento ecológico. Sua "investigações" e opções místicas não ocidentais. Sua coneções com o jazz, com o rock, com a fotografia, basicamente com Robert Frank, que dirigiu Pull My Daisy, com roteiro e narração de Jack Kerouac e participação de Corso, Burroughs.

....

Além de poesia pretendemos fazer uso de outros recursos como o filme acima citado e trilha sonora de, entre outros, Charlie Parker.
....

Após estaremos disponíveis para diálogo com as pessoas interessadas. ....


[Convite: Marcelo Nietzsche e grupo "6around60"]


LEITURAS ADICIONAIS


Para além das leituras deste dia "Six Around 60", o evento comporta uma TERCEIRA PARTE: será aberta aos demais expoentes da geração Beat, nomes inevitáveis, como Gregory Corso, Carl Solomon, William Carlos Williams, Bob Kaufman, LeRoi Jones (Amiri Baraka) etc.. Ou as MULHERES, quase sempre esquecidas entre os Beats, como Joyce Johnson, Denise Levertov, Diane di Prima, Patti Smith etc.. Referências históricas que deram direção a literatura Beat, poetas como: Walt Whitman, William Blake, D.H.Lawrence, Rimbaud, Artaud, Baudelaire, Conde de Lautréamont, etc..

Poderão ser lidos poemas da geração posterior, "The Postbeat Poets", nomes como Anne Waldman, David Cope, Eileen Myles, Lesléa Newman, Jim Cohn, Randy Roark etc.. Divinal, meteórico, ocorreu com uma vasta safra de MÚSICOS, fosse no folk, rock, punk, a poesia intrincada em suas letras. Só no The Doors, Jim Morrison e Ray Manzarek eram grandes entusiastas da poesia falada, íntimos de vários Beats. Famosos na música pop norte-americana, como The Grateful Dead, Mick Jagger, Lou Reed, Tom Waits, muitos outros fecharam nessa corrente também.
Finalmente, os Beats Latino-Americanos: Eco Conteporáneo e Nueva Solidariedad na Argentina; Nadaístas na Colômbia. Ou do Brasil, como Luis Carlos Maciel [difusor da contracultura]; Roberto Piva, desde seu livro de estreia [Paranoia-1963]; José Agripino de Paula [Panamérica-1967]. Existiram Beats brasileiros, como Wally Salomão [Navilouca]; Torquato Neto; Roberto Bicelli; Alberto Marsicano; Antonio Bivar... Eduardo Bueno! E os atuais: espaços em branco deixados para nomes sugeridos, ou como quiser preenchê-los e etc. etc. etc..
Todos à leitura!

- Textos de Claudio Willer sobre:
"Conde de Lautreamont" [click!]

BEAT AND ...JAZZ...









Poetry for the Beat Generation - Jack Kerouac já vinha empolgado com a música, especialmente o Bebop Jazz, quando em 1957 foi agendado para uma performance acompanhada de jazz no Village Vanguard. Na noite de inauguração Kerouac estava muito nervoso e tímido, foi um desastre. Na segunda apresentação, Kerouac foi acompanhado por Steve Allen ao piano, que logo sugeriu que gravassem um áudio pela Dot Records.



Como havia sido um sucesso aquela noite, Kerouac preferiu em gravar de uma só vez, sem cortes, no improviso, mas o resultado não foi aprovado pelo presidente da gravadora, que achou o conteúdo obsceno, de gosto duvidoso, e mandou destruir a cópia.



Steve Allen não se conformou. Levou os originais para a Hanover Records, onde a ideia foi aceita e se tornou o álbum Poetry for the Beat Generation, o primeiro dos três discos que atualmente integram o pacote _The Jack Kerouac Collection.



- trecho: by Jack Kerouac e Steve Allen (on youtube):
'Charlie Parker' [click!]

- Charlie Parker (on youtube):
"Bebop" [click!]

Audio (on Archive Jazz Topics):
"Bird and Diz" [click!]














Disco: Bird and Diz

Gravadora: Verve Records

Ano: 1950

Banda:

Charlie Parker
[Sax Alto]

Dizzy Gillespie
[Trumpete]

Thelonious Monk
[Piano]

Curly Russell
[Baixo]

Buddy Rich
[Bateria]


SESSÃO CINE-CLUBE



Pull My Daisy
**O filme será apresentado às 20hs, como abertura do evento, não se atrasem!









Ficha Técnica:


[http://imdb.com/]











Ano: 1959
País: USA
Duração: Curta Metragem (30 min.)

Direção: Robert Frank e Alfred Leslie
*com intervenções de Jack Kerouac.

Narração: Jack Kerouac.

Elenco:
Allen Ginsberg,
Peter Orlovsky,
Gregory Corso,
Larry Rivers,
Alice Neel,
David Amram,
Richard Bellamy
Delphine Seyrig
Sally Gross
Pablo Frank,
Robert Frank.

Sinopse:
Baseado num incidente na vida do casal Neal e Carolyn Cassady, o filme conta a história de um jantar, quando um agente ferroviário e sua esposa recebem um respeitável padre em sua casa. No mesmo encontro, chegam amigos de bar do marido, gente de vida boêmia, que causam um choque entre sagrado e profano, quebram a cerimônia, iniciam uma festa.

- assista o filme (on vimeo):
"Pull My Daisy" [click!]

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